De acordo com a organização mundial da saúde cerca de 30% da população mundial apresenta dor crônica! O que a torna muito mais comum do que imaginamos!
Uma dor para ser considerada crônica geralmente é descrita como uma dor que persiste por pelo menos três meses, porém há outros estudos que apontam um mínimo de 6 meses. A verdade é que é difícil precisar exatamente o ponto em que a dor aguda se transforma em crônica, isto costuma variar muito em cada caso.
É importante que uma dor seja devidamente valorizada e interpretada, para que se possa procurar e eliminar a causa que deu origem a esta dor.
Por esse motivo, um dos principais recursos hoje para auxiliar nos resultados de diminuição das dores crônicas é promover mudanças de hábitos de vida, investindo em uma vida mais saudável, desde aspectos nutricionais, atividades físicas, atividades de laser, cuidados emocionais, dentre outros. Tudo isso influenciará muito nos resultados do tratamento indicado e na maneira como a dor será encarada.
Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Este componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais.
Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anormal frente ao stress da dor.
Dores crônicas costumam ter ainda mais envolvimento emocional que as dores agudas, e as reações das pessoas são as mais variadas.
Algumas entregam-se e se habituam com a previsão de sentir dor pelo resto de suas vidas.
Outras encaram a dor, procuram ajuda de profissionais, combatem a dor, e muitas vezes as eliminam definitivamente, ou pelo menos minimizam sua dor a ponto de levarem uma vida bastante normal e emocionalmente equilibrada.
A dor é um aviso importante do nosso organismo, querendo informar-nos de que algo não está bem. O sinalizador da dor é um importante mecanismo de defesa e de preservação da nossa vida. Quando os sintomas se tornam crônicos, como dores e doenças que não curam, fica ainda mais evidente que há um porque por traz de tudo isso.
O trabalho da Microfisioterapia é justamente encontrar esses porquês e, a partir da origem primária de um sintoma, auxiliar o corpo a trabalhar na busca do equilíbrio e da vitalidade. Isso é feito por meio de micro palpações!
É por meio delas que o terapeuta encontra pontos onde houve perda do ritmo vital na célula. E é também por meio desses pontos que ele identifica o tipo de trauma ocorrido. Estimula a reparação, sendo, portanto, uma forte aliada no tratamento contra as dores crônicas.
Apesar de ser um problema de difícil solução, a dor crônica pode ser gerenciada de maneira saudável. Mesmo quando não é possível encontrar uma cura definitiva para o problema, é sempre possível buscar uma vida com qualidade e mais ativa.
Autora:
Dra. Mariana Reibnitz - CREFITO 119651 - F
Fisioterapeuta especialista em Terapia Manual e Postural
Formação em Microfisioterapia, Leitura Biológica e Constelação Familiar.
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